Para se ter um processo de digitalização da empresa de forma clara, transparente e simples é preciso primeiramente, permitir a integração colaborativa de tecnologias. Iniciativas distintas realizada por setores diferentes, dentro de ecossistemas que não se comunicam, não colocam a empresa em um cenário de transformação digital.
O processo de digitalização começa quando se tem uma única iniciativa com a integração de diversas tecnologias, que envolve a Internet das Coisas (IoT), mas também a Inteligência Artificial, Machine Learning, Blockchain, Big Data e muitas outras que compõe a Industria 4.0.
Como em uma orquestra onde dezenas de instrumentos precisam convergir o som em uma melodia clara e aprazível, assim é preciso para integrar diferentes tecnologias dentro das companhias.
Para a maioria das empresas o conceito básico de transformação digital não está esclarecido. A pressão do dia a dia, a necessidade de bater metas e de aumentar a eficiência transforma o processo de digitalização em uma corrida desorientada, e somente lá na frente, depois de já ter feito o investimento, se percebe que a decisão foi tomada de forma errada.
Portanto, um dos grandes desafios para as empresas acompanharem esse processo de transformação é a conscientização sobre as tecnologias colaborativas. A digitalização estará completa quando aplicações de diferentes verticais puderem se comunicar de forma horizontal e descentralizada com outras soluções.
Neste artigo focaremos principalmente nos aspectos referentes à IoT, por se tratar de um dos alicerces para um processo de transformação digital e uma das principais dificuldades das empresas.
Quem deve realizar o processo?
Um processo completo de transformação digital deve envolver toda a empresa, do C-Level ao operacional, envolvendo mudança de cultura organizacional e processos. Especificamente nos projetos de IoT, a iniciativa muitas vezes é liderada pela TI em conjunto com a TO.
Contudo, o processo de inovação deve, idealmente, envolver fornecedores especializados de fora da empresa. Os setores de TI/TO já estão tomados pelas demandas internas do dia a dia e, além disso, tendem a atuar de acordo com o core business da companhia, deixando as responsabilidades e as entregas de um projeto de IoT com os fornecedores capacitados para tal.
Empresas experientes em comercializar e implementar soluções de Internet das Coisas estão atentas às tendências, aos problemas enfrentados pelo mercado, às dores dos seus clientes e já estão experimentando soluções em diversos projetos.
É comum que os clientes queiram definir aplicações e áreas para integração e coleta de dados. Mas tão importante como coletar dados, é saber como gerenciar todas essas informações em benefício da empresa.
O caminho para a Transformação Digital na indústria
A solução como serviço é o caminho mais econômico e seguro para que a empresa possa digitalizar sua operação. Nesta modalidade, o mais importante para o cliente / companhia é saber quais são os KPIs de sucesso da solução.
O gestor precisa se perguntar sobre “O que se deseja atingir com a melhora da eficiência?”, “Qual a dor que o IoT vai solucionar?”. Muitas empresas não sabem o que querem medir com a IoT ou onde esperam chegar, e esse é um processo importante para a Transformação Digital.
É possível começar pequeno. Há clientes que começam com uma máquina. O tamanho não é o problema, o mais importante é o conceito. Afinal, como será visualizado o ganho? Neste ponto, a solução como serviço é mais um fator para o cliente visualizar os retornos através da tecnologia.
Há uma série de informações que são extremante úteis e contribuem para que a empresa economize dinheiro e tenham retorno sobre o seu investimento. Em contratos de manutenção preventiva, por exemplo, o monitoramento preditivo e remoto gera economia logística das equipes e evita paradas desnecessárias da operação.
Outro ponto é que na solução como serviço, o ônus do funcionamento é do provedor da solução, que precisa monitorar e entregar os dados. A empresa / cliente não precisa fazer investimentos para o desenvolvimento de uma solução, e fica livre para buscar no mercado provedores que melhor atendam a sua necessidade.
IoT plug and play é tendência para 2023
As variações de protocolos que existem na indústria a tornam um pouco mais conservadora para adoção de soluções IoT prontas para uso. Para introduzir dispositivos plug and play na indústria é preciso ter uma plataforma compatível com diversos protocolos, interfaces e flexibilidade de comunicação com diferentes softwares.
Essa capacidade de interoperabilidade qualificou o Bridgemeter, solução IoT Industrial da Above-Net, a modernizar a comunicação M2M de uma grande empresa de saneamento. O desafio era fazer com que diferentes tecnologias pudessem realizar a leitura dos dados e compartilhá-los para o SCADA de quatro empresas.
“Nós construímos um produto baseado na observação dos problemas do mercado. Não é achar que o mercado precisa de uma solução e depois tentar empurrar isso para o público. Estamos observando em todos os nossos clientes qual é a interseção dos problemas, depois bolamos a solução para isso, porque sabemos que terá grande demanda”, comentou Marcelo Ramos, Vice-Presidente da Above-Net.
O Bridgemeter é uma solução cloud, moderna e inovadora capaz de se conectar com qualquer sensor da indústria ou equipamentos, permitindo o monitoramento, coleta, programação de regras inteligentes para predição de problemas e análise de dados de localizações remotas.
O sistema pode receber informações de equipamentos, CLPs (Controlador Lógico Programável), sensores digitais ou analógicos, motores, caminhões e até veículos leves assim como câmeras, tablets e smartphones com rastreamento e gerar alarmes em tempo real de forma rápida e precisa.
A plataforma de IoT Industrial da Above-Net, é oferecida no formato de solução como serviço (SaaS) com investimento baseado em OPEX e zero investimento CAPEX. Com uma pequena mensalidade por ponto monitorado é possível implantar uma solução industrial de alta disponibilidade e segurança de dados sem se preocupar no desenvolvimento e integrações de sistemas que fujam do modelo de negócios da sua empresa.