Sistemas de Saúde: como resolver os inúmeros desafios da interoperabilidade?

Sistemas de Saúde: como resolver os inúmeros desafios da interoperabilidade?

A era digital está remodelando todos os aspectos de nossas vidas, e o setor de saúde não é exceção. A Transformação Digital na Saúde representa uma mudança paradigmática na forma como concebemos, entregamos e gerenciamos os cuidados médicos. Esta revolução vai muito além da mera adoção de novas tecnologias; trata-se de uma reinvenção completa dos modelos de atendimento, fluxos de trabalho e da relação entre pacientes e provedores de saúde.

Desde a implementação de Registros Eletrônicos de Saúde (EHR) até o uso de Inteligência Artificial para diagnósticos, passando pela telemedicina e dispositivos IoT para monitoramento contínuo, a transformação digital está redefinindo as possibilidades no campo da saúde. Essa evolução promete um cuidado mais personalizado, eficiente e acessível.

Neste artigo, abordamos a importância crucial da transformação digital na saúde, os desafios de interoperabilidade que ela apresenta, e como soluções inovadoras estão redefinindo o futuro da integração de sistemas de saúde. Exploramos as complexidades do cenário atual e apresentamos uma visão de um futuro em que a tecnologia não apenas facilita, mas potencializa o cuidado centrado no paciente.

A Importância da Transformação Digital na Saúde

A urgência desta transformação é inegável. Em um mundo onde a demanda por serviços de saúde cresce exponencialmente, a digitalização oferece soluções para desafios críticos. O prontuário único do paciente e o aumento de segurança no tratamento são uma realidade e demandam a integração de dados históricos em um registro único. A eficiência operacional aumenta significativamente, liberando os profissionais de saúde das tarefas administrativas para que possam se concentrar no que realmente importa: o cuidado direto ao paciente.

Além disso, a transformação digital catalisa a pesquisa e inovação médica. A estruturação e acesso a grandes volumes de dados integrados facilita estudos e acelera o desenvolvimento de novos tratamentos. Tanto contexto das grandes redes de hospitais quanto na saúde pública, a capacidade de unificar atendimentos e analisar dados em grande escala transforma o planejamento de políticas e a resposta a emergências sanitárias.

Alguns dos benefícios mais significativos incluem:

  1. Registro Único do Paciente: A integração de dados dos pacientes independentemente do local de atendimento oferece segurança e eficiência ao paciente.
  2. Redução da múltipla Coleta de informações: Com informações integradas, e únicas, a entrada de dados e atividades burocráticas são reduzidas permitindo o foco no paciente.
  3. Aceleração da pesquisa e inovação médica: O acesso a grandes volumes de dados estruturados e integrados impulsiona o desenvolvimento de novos tratamentos.
  4. Melhoria na saúde pública: A análise de dados em larga escala revoluciona o planejamento de políticas e a resposta a emergências sanitárias.
  5. Empoderamento do paciente: Acesso fácil e seguro às próprias informações de saúde, além de serviços integrados de agendamento de atendimentos, vacinas e telemedicina, permitem agilidade da agenda e decisões mais rápidas de tratamento.

Os desafios que a transformação digital na saúde gera para a interoperabilidade entre sistemas de saúde

No cenário de transformação digital na saúde, a integração eficiente de informações entre diferentes sistemas é um desafio monumental. Em qualquer hospital podemos encontrar um prontuário eletrônico, conhecido tambem como Hospital Information System ou (HIS), os sistemas laboratoriais ou Laboratory Information System (LIS), e os sistemas de imagem, conhecidos como Picture Archiving and Communication System (PACS). Outros sistemas não menos importantes como telemedicina, e até mesmo dispositivos IoT para telemetria também fazem parte deste desafio de integração. Apesar das tentativas de padronização da indústria em homogeneizar a comunicação, existem diferentes protocolos de comunicação e armazenamento para cada um, que geram conflitos e incompatibilidades.

Esta babel digital resulta em uma série de problemas críticos:

  1. Inviabilidade das Integrações: Com tantas variáveis e terminologias, é impossível gerenciar uma arquitetura de integração sem um sistema ou plataforma dedicado.
  2. Dados inconsistentes: Um paciente pode ter informações divergentes em sistemas diferentes, comprometendo a qualidade e segurança do atendimento.
  3. Erros de conduta: Informações incompletas ou incorretas podem levar a decisões clínicas equivocadas.
  4. Retrabalho constante: Profissionais de saúde gastam tempo precioso inserindo as mesmas informações em múltiplos sistemas.
  5. Custos elevados: A falta de interoperabilidade gera ineficiências operacionais que inflacionam os custos da assistência à saúde.
  6. Frustração e insegurança dos pacientes: A necessidade de repetir informações a cada atendimento prejudica a experiência do paciente.
  7. Dificuldade na gestão de redes privadas e de saúde pública: Empresas e órgãos governamentais enfrentam obstáculos para consolidar dados e tomar decisões baseadas em evidências.

Como solucionar o complexo desafio da interoperabilidade entre sistemas de saúde

A solução para este intrincado problema requer uma abordagem multifacetada e inteligente. Imagine uma plataforma central capaz de atuar como um tradutor universal entre sistemas, detectando em tempo real inconsistências das integrações, e erros nos dados transmitidos. Esta plataforma ideal aplicaria regras de negócio complexas para garantir a integridade e qualidade das informações, oferecendo visibilidade total sobre o fluxo de dados.

Mais do que isso, tal solução geraria insights acionáveis para melhorar continuamente a qualidade dos dados e a eficiência dos processos. Apontando dinamicamente mudanças nos sistemas integrados, ela eliminaria a necessidade de intervenções manuais constantes. Dashboards intuitivos permitiriam aos gestores monitorarem a saúde da integração de dados em tempo real, antecipando e resolvendo problemas antes que impactem o atendimento ao paciente.

Esta abordagem não apenas resolveria os problemas atuais, mas também estabeleceria uma base sólida para a evolução contínua dos sistemas de saúde, preparando-os para os desafios futuros da medicina digital.

Bridgecare e seu novo recurso, o Cognilink  transforma a realidade da interoperabilidade em saúde

O Bridgecare já é uma solução de interoperabilidade comprovada de saúde robusta:

  • Gerencia dados de mais de 27 milhões de pacientes
  • Processou mais de 380 milhões de atendimentos
  • Armazena mais de 185 milhões de resultados de exames
  • Registrou mais de 190 milhões de dispensações de medicamentos
  • Acompanha mais de 30 milhões de exames de gestantes e pré-natal

Com uma disponibilidade impressionante de 99,9999%, o Bridgecare demonstra sua confiabilidade em um setor onde cada segundo conta.

É neste contexto que o Bridgecare, que já possui a maior base de dados de pacientes da América Latina e uma das maiores do mundo em apenas um sistema, apresenta sua mais recente inovação: o Cognilink.

O Cognilink é a evolução natural desta plataforma, trazendo inteligência artificial para o coração da interoperabilidade em saúde. Suas principais características incluem:

  1. Painel de Alarme em Tempo Real: Monitora e alerta sobre problemas de integração nas últimas 24 horas, permitindo ação imediata.
  2. Detecção Inteligente de Erros: Identifica e categoriza automaticamente inconsistências nas cargas de dados, desde campos obrigatórios ausentes até informações desatualizadas.
  3. Score de Qualidade de Integração (QI): Atribui uma pontuação a cada sistema integrado, incentivando a melhoria contínua da qualidade dos dados.
  4. Análise Preditiva: Utiliza padrões históricos para antecipar problemas potenciais antes que afetem a operação.
  5. Dashboards Customizáveis: Permite que gestores visualizem métricas cruciais e tomem decisões informadas rapidamente.
  6. Automação de Tarefas: Cria fluxos de trabalho automáticos para correção de erros, reduzindo a necessidade de intervenção manual.
  7. Rastreabilidade Completa: Mantém um registro detalhado de todas as transações, desde o envio até o eventual conflito, e oferece o sistema de procura inteligente facilitando auditorias e conformidade regulatória.

O Bridgecare Cognilink não é apenas uma ferramenta, é um aliado de inteligência que evolui constantemente.

Para instituições privadas e sistemas de saúde pública, o Cognilink significa:

  • Redução drástica no tempo de resolução de problemas de integração
  • Melhoria significativa na qualidade dos dados clínicos
  • Aumento na confiabilidade das informações para tomada de decisão
  • Otimização de recursos de TI, liberando equipes para projetos estratégicos
  • Conformidade facilitada com regulamentações de proteção de dados

Conclusão

Em um cenário onde a transformação digital da saúde é imperativa, o Cognilink se posiciona como uma peça fundamental. Ele não apenas resolve os desafios atuais de interoperabilidade, mas também prepara as instituições para um futuro em que a integração contínua de dados será a norma, não a exceção.

Ao adotar o Bridgecare com seu novo recurso de IA, o Cognilink, as organizações de saúde dão um passo decisivo em direção a um ecossistema de saúde verdadeiramente conectado, eficiente e centrado no paciente. É mais do que uma solução tecnológica; é um catalisador para uma revolução na qualidade do atendimento à saúde.

Quer saber mais sobre como o Bridgecare com sua IA, o Cognilink, pode transformar a interoperabilidade na sua instituição privada ou sistema de saúde pública?

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